quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Representante Discente solicita discussão sobre corte de salários de docente da UFT faltoso

postado em 13/09/2010 06:41 por Centro Academico Historia de Porto Nacional



Em virtude da reclamação divulgada no Blog pelo Centro Acadêmico do curso de História de Porto Nacional, relativa à ausência frequente dos professores às aulas, o Representante discente no CONSUNI, Felipe Albuquerque, protocolará nesta segunda-feira, ofício ao Reitor da UFT, prof. Dr. Alan Barbiero, solicitando a imediata discussão, nos *Conselhos Superiores da UFT (CONSUNI e CONSEPE), de formas de captação do ponto de presença dos professores da universidade.

Paralelamente à solicitação supracitada, a Representação Discente cogita enviar um segundo pedido à Reitoria ou à Direção do Campus de Porto Nacional, cobrando apuração do caso e a aplicação de medidas cabíveis, como por exemplo, a abertura de um processo administrativo.
Em último caso, esgotando-se as instâncias internas, não é descartado a solicitação de uma audiência com a Procuradoria da República no Tocantins (Ministério Público Federal), em busca dos direitos dos estudantes em terem aulas.

*Os Conselhos Superiores da UFT são o CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) e o CONSUNI (Conselho Universitário - instância máxima). Os dois são presididos pelo Reitor da universidade, sendo superiores hierarquicamente ao próprio chefe do Executivo universitário.


Sem controle de ponto, sem corte de salários:


Atualmente, não existe contabilização do ponto de presença à classe docente da UFT, ao contrário da maior parte do funcionalismo público municipal, estadual, federal e até mesmo, em âmbito particular, esse procedimento é realizado normalmente.

O estudante, faltando às aulas, tem sua presença no Diário Eletrônico negada. E o professor, se faltar? Recebe o salário.
Essa eventual "liberdade" às vezes é vista como um passaporte para transformar a universidade naquilo popularmente conhecido como a "Casa da mãe Joana". O professor falta ao ambiente de trabalho e não lhe é descontado do vencimento, o valor proporcional aos dias não cumpridos. Os atrasos também não são computados.
É oportuno frisar entretanto, que há muitos professores sérios e responsáveis na instuição e  que estes perfazem a maioria do corpo docente da UFT.

O problema não é apenas de Porto Nacional:

O problema não ocorre apenas no curso de História de Porto Nacional. Em outros cursos de outros campi, ausência sem justificativa de docentes, não é uma raridade.

No Campus de Palmas por exemplo, a primeira semana de aula é uma prorrogação das férias letivas, para muitos docentes. Faltam sem qualquer justificativa.
Para piorar a situação, muitos docentes sequer jusficam a ausência às aulas, tanto a professores quanto à Coordenação do curso.
No final, sempre o estudante é prejudicado e às vezes, duplamente. Primeiro, na formação profissional, com a ausência de aulas; segundo, porque investe no deslocamento até o campus.

São muitos os alunos que utilizam transporte particular, coletivo (chegando a pagar passagem intermunicipal) ou mesmo, que se locomovem à universidade de bicicletas ou caronas.
As dificuldades de se captar o ponto de presença do docente:

Sabe-se que é difícil captar o ponto de presença do docente em sala. Seria o aluno que assinaria o ponto? O próprio professor? O Coordenador do curso? O guarda da Fênix/Jorima? Haveria uma máquina em um local do campus? São essas questões complexas que devem ser discutidas.

E quanto às demais horas de trabalho do docentes, visto que o magistério não se restringe somente em ministração de aulas? Como medir isto? Complicado.

Matéria do Blog da representação discente no CONSUNI

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