quarta-feira, 16 de maio de 2012

As chances de greve são pequenas




Mais instituições podem aderir à paralisação na próxima semana

Professores de ao menos 17 instituições federais de ensino superior vão iniciar nesta quinta-feira uma paralisação por tempo indeterminado. De acordo com a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), ao longo da próxima semana, o número pode aumentar, já que algumas universidades ainda realizam assembleias para decidir se aderem ou não à greve.
Ficarão total ou parcialmente sem aulas as instituições: Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal de Roraima (UFRR), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). 
As universidade de Juiz de Fora (UFJF), Santa Maria (UFSM), Rio Grande do Sul (UFRGS), Fluminense (UFF), Rio de Janeiro (UFRJ) e São Paulo (Unifesp) ainda não decidiram se vão aderir à paralisação. Já nas federais de Tocantins (UFT), Minas Gerais (UFMG) e Bahia (UFBA), as chances de greve são pequenas. 
A categoria reivindica um plano de reestruturação da carreira docente, que teria sido prometido pelo governo federal para março deste ano. Entre as reivindicações está uma carreira mais curta, com 13 níveis remuneratórios (atualmente são 17), variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo para a carreira de 2.329,35 reais referente a 20 horas semanais de trabalho (atualmente esse valor é de 1.597,92 reais). Os professores pedem também melhores condições de trabalho e infraestrutura.

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